quinta-feira, 3 de outubro de 2013

NOTA DE REPÚDIO

           O SINTEPP vem a público repudiar a atitude da Secretaria Municipal de Educação e da Unimed pelos seguintes motivos: 

1. A SEMED encaminhou Portaria e memorando para as escolas exigindo a redução dos servidores de apoio em todas as escolas da rede; 

2. A SEMED  está exigindo a redução dos vigilantes noturnos mostrando total desrespeito ao patrimônio das Escolas e aos servidores que terão perdas salariais; 

3. A UNIMED  está tentando impor um novo contrato de plano de saúde exigindo que os servidores assinem um novo contrato com co-participação, ou seja, o servidor deverá pagar por todas as consultas e exames realizados, mesmo pagando a sua mensalidade todos os meses;
4. Queremos deixar claro ao Sr. Jorge Bichara, Presidente da Unimed Sul do Pará, que o excesso de consultas e exames na UNIMED é fruto da falta de condições dignas de trabalho ofertada pelo Município de Marabá. Não tente criminalizar nossos servidores com acusações e especulações fundadas na opinião preconceituosa da Secretaria de Educação. 

5. Em algumas escolas as SERVENTES estão sendo obrigadas a trabalhar com sobre carga de trabalho, pois a SEMED está diminuindo drasticamente o número de serventes por escolas; 

6. REPUDIAMOS A SITUAÇÃO PRECÁRIA A QUAL NOSSOS PROFESSORES ESTÃO SENDO OBRIGADOS A TRABALHAR. AS ESCOLAS ESTÃO CAINDO SOBRE NOSSAS CABEÇAS! AS SALAS SÃO QUENTES E SUPER-LOTADAS! NÃO HÁ CONDIÇÕES DE CONTINUARMOS  COM ESTA SITUAÇÃO. 



                 Não podemos aceitar que o nosso SERVIDOR DE APOIO continue pagando por toda esta DESORGANIZAÇÃO. Compreendemos que nossos servidores de apoio são fundamentais para o processo de ensino aprendizagem. Sem eles não há segurança nas escolas, não há merenda e o ambiente se torna completamente inapropriado para seres humanos. 
            O SINTEPP não aceitará qualquer mudança em relação a UNIMED! As regras do jogo foram aprovadas quando o servidor assinou o contrato com a empresa de plano de saúde "Unimed Sul do Pará". Agora ela não pode querer mudar as regras, isso é contra a Lei!
                    Nos últimos 20 anos, nunca vimos tamanha afronta aos servidores de apoio deste município. Exatamente por isso queremos deixar claro que a partir  da próxima segunda-feira (07/10/2013), estaremos convocando todos os servidores de apoio para um grande ATO PÚBLICO contra todas as ações equivocadas deste governo.

SINTEPP: HOJE E SEMPRE NA DEFESA DOS SERVIDORES E DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E DE QUALIDADE SOCIAL!

3 comentários:

Anônimo disse...

Sou concursada no cargo de serviços gerais desde 2003, então já tem um tempinho que estou nessa luta , vivenciando, presenciando e engolindo a seco o abuso de poder, o autoritarismo e arrogância de alguns. Pois bem... Isso tem nos afetado bastante, pois nos funcionários de apoio somos o que mais estamos sofrendo com toda essa situação. Nós trabalhadoras da educação (serventes e merendeiras) ganhamos mal e somos submetidas a condições de trabalho “precarizados” que sugam nossa saúde e alguns anos de nossas vidas... Pra completar alguns diretores e coordenadores nos tratam como se fôssemos suas empregadas particulares. Nossas condições de trabalho são de ordem publica; os problemas de saúde, as enfermidades são adquiridas nesse espaço, mas são vividas no nível privado, no silêncio dos órgãos, no anonimato. Os gestores, a sociedade ignora, não escutam nosso sofrimento ou então fingem não escutar. O que tenho notado e o que de verdade vem acontecendo é que as escolas têm aumentado o número de alunos e vem acontecendo no mesma proporção em que se tem reduzido o número de funcionários... “Assim, sem tempo e sem espaço operam nesse sistema precário e degrado merendeiras e serventes, procurando dar conta ou se desdobrando feito loucas pra no final a única recompensa é ser chamada de preguiçosa ou está fazendo corpo mole”. A forma como o trabalho esta acontecendo nas escolas, as condições em que são desenvolvidas as atividades, a precarização, a redução de números de funcionários são determinantes nas doenças que nos acometem serventes e merendeiras da educação. Por isso que aumenta o número de readaptados nessas funções. Estou lotada em uma escola com cinco ou seis salas de aulas, sala da diretoria, a sala dos professores, um pátio enorme, dois banheiros (masculino e feminino) dispensa e cozinha... Pois bem é uma servente e uma merendeira pra uma escola nesse porte. Até hoje não consigo entender ou ter a mesma visão que as autoridades que dizem que esse quadro de funcionários é o suficiente... Gente pelo amor de Deus venha fazer uma visita a nos serventes e merendeiras e por um dia se coloquem em nosso lugar. Quando uma (merendeira ou serviços gerais) falta, o trabalho claro, não pode parar... Dai meu questionamento quem está na limpeza ou na cozinha vai ter que se desdobrar fazer seu trabalho e do outro? É justo é correta essa situação? Então cabe a gestão municipal da condição de trabalho, colocar nas escolas o número de funcionários suficientes e não contar que uma pode quebrar o galho da outra. Aproveitando também quero dizer que na escola que estou lotada esta faltando todo tipo de material de limpeza. Infelizmente não posso me identificar por motivos óbvios (medo de represálias), pois sei que esse desabafo não vai agradar a maioria. Espero que alguém se sensibilize e venha em nosso socorro. Desde já agradeço a compreensão.

Anônimo disse...

Com relação a UNIMED, estive fazendo um tratamento em Belém e me sentir descriminada por ser do sul do Pará,fui mandada de um lado para outro até me darem uma autorização que por duas vezes foi negada.É preciso ficar de olho no atendimento que a UNIMED vem disponibilizando para nós.

Anônimo disse...

Estou com problemas de saúde e dependo da UNIMED para o tratamento , caso o convênio seja suspenso ou seja implantada a nova modalidade terei que abandonar o tratamento e esperar a hora da morte em casa porque com a salario que recebo mal consigo comprar comida e remédio se ainda tiver que bancar consultas e exames particular não vou poder custear a alimentação e a moradia. Uma sugestão seria a prefeitura custear uma ajuda de custo para as pessoas doentes a exemplo do governo estadual que a cada 6 meses concede auxilio doença para aquelas pessoas em tratamento longo.