quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SOBRE O PLEBISCITO DOS 10% DO PIB EM EDUCAÇÃO

<!--[if gte mso 9]> Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4

A exigência de uma maior aplicação de recursos financeiros na educação pública no Brasil tem sido bandeira permanente de todos os setores combativos do país, há muito tempo. Ganhou corpo essa bandeira, tanto que a própria burocracia sindical também tem feito essa defesa, justamente quando o governo Dilma apresentou seu PNE propondo um investimento “progressivo” de até 7% do PIB para a educação, configurando uma proposta muito rebaixada.

Nesse sentido, o plebiscito pelos 10% do PIB, proposto por vários setores tem sua razão de ser. No entanto, as políticas dos governos federal, estaduais e municipais, que têm sua centralidade na meritocracia, na privatização e terceirização, na entrega da escola pública às ONGs e nos ataques aos direitos dos trabalhadores em educação e no arrocho salarial, são os elementos mais sentidos por esses trabalhadores. São esses fatores que podem impulsionar uma luta efetiva dos professores. Aliás, foi o que demonstrou as greves da educação em 13 estados do Brasil deste ano. Nesse sentido, a campanha pelos 10% do PIB deve ser o ponto de chegada e não o de partida da luta dos educadores no Brasil. A Unidos pra Lutar participará desse plebiscito, mas defendendo reivindicações concretas, aquelas que mais possibilitem aos professores a mobilização necessária às conquistas das reivindicações, assim como demonstraram as greves. Um maior investimento em educação deve ser produto da luta contra a meritocracia, contra as terceirizações, a precarização no emprego e o arrocho salarial.

Nenhum comentário: